Sindicato
do Credo regressa
com
a performance “Periferia”
O
livro de poesia “Periferia”, de Sérgio Almeida, deu origem à nova performance
homónima do colectivo Sindicato do Credo, que vai ser agora apresentada em
diversas regiões do país ao longo dos próximos meses.
A
estreia absoluta acontece já no dia 25 de Abril no Festival de Poesia de Foz
Côa, a que segue uma apresentação na Livraria Lello a 18 de Maio.
Com
uma duração de 45 minutos, o espectáculo alia poesia, música e imagens,
reunindo um conjunto de dez textos literários, a maioria dos quais reunidos no
novo livro de Sérgio Almeida.
Editado
na prestigiada colecção “Oiro do Dia”, da Modo de Ler, o livro “Periferia”
reúne textos poéticos dispersos de Sérgio Almeida, além de recuperar ainda o
conteúdo dos livros “Como ficar louco e gostar disso” e “Ob-dejectos”, há muito
esgotados.
Ao
longo do seu percurso, o Sindicato do Credo já levou por diante espectáculos de
homenagem a autores como Fernando Pessoa, Manuel António Pina ou Sebastião
Alba.
A
dessacralização da palavra poética é a força motriz deste colectivo, que se tem
apresentado durante a última década em auditórios, festivais de verão, galerias
e cine-teatros.
Sérgio
Almeida
É autor dos
livros “Análise Epistemológica da Treta” (contos), “Armai-vos uns aos outros”
(novelas), “Não conto” (contos), “Como ficar louco e gostar disso” (poemas),
“Ob-dejectos” (prosa poética) e “O elefante que não sabia voar”
(infanto-juvenil). Coordenou o volume “Poesia traduzida de Luiza Neto Jorge”.
Paulo
Moreira
Artista
plástico, expõe regularmente desde finais da década de 90, em Portugal,
Espanha, Lituânia, Canadá e Inglaterra. Representado em importantes colecções na
Europa e Estados Unidos. Paulo Moreira tem demarcado a sua actividade criativa
nos territórios da performance, da vídeo-instalação, do desenho e da pintura.
“Periferia” é a
nova proposta do colectivo Sindicato do Credo. Uma performance que cruza
literatura com as artes visuais e a música, numa tentativa de dessacralização
da palavra poética que prima pelo arrojo e pela recusa da moral bem pensante.
“Hoje fui a
enterrar mais uma vez. Hirto. Imóvel. Delirante. Mas vivo”
Banda Sonora: - Boris Fortuna
Video: - Paulo Moreira
Performance: - Boris Fortuna
Textos: - Sérgio Almeida