SINDICATO do CREDO

O verbo enrolado consumido até ao filtro, em volúpia cospe decibéis com assanho.

Aonde isto nos levará, não sei.




terça-feira, 27 de abril de 2010

SINDICATO do CREDO no VILLA COMMUNITY, Porto - 17 Abril

Registo da passagem do SINDICATO do CREDO na inauguração da exposição de Fotografia de PAULO F.(.http://umnadamaisaolado.blogspot.com/) - VILLA COMMUNITY, 17 Abril, Sábado chuvoso. Imagens da objectiva de CINDA MIRANDA.










 


sábado, 10 de abril de 2010

ESCRITORES do PORTO ou ESCRITORES no PORTO?

Debate no Ateneu do Porto no dia 24



O Porto enquanto cidade literária é o protagonista de um debate que vai reunir, no dia 24 de Abril, às 17 horas, no Ateneu Comercial do Porto, destacados criadores, em mais uma edição do ciclo "Cultura no Centro". De Camilo a Agustina, mas também Vila-Matas ou Tabucchi, a Invicta sempre atraiu dezenas de autores, cativados pela sua forte identidade e por uma alma que não se esgota nos seus limites terroriais. Qual a importância da literatura na construção da identidade portuense? Por que motivo os escritores oriundos desta cidade raras vezes se libertam desse rótulo, ao contrário do que acontece com os autores de outras paragens? Estes são apenas alguns dos tópicos que vão estar em foco ao longo de 90 minutos de conversa informal, aberta à participação da assistência.



Beatriz Pacheco Pereira

Daniel Maia-Pinto Rodrigues

Rui Vieira

Inês Botelho

António Rebordão Navarro



“Cultura no centro” é o título de uma série de debates organizados por Sérgio Almeida, jornalista do “Jornal de Notícias”. Nos últimos sábados de cada mês, a cultura está no centro das atenções no Dolce Vita Porto, com a discussão de temas ancorados na realidade.



Próximo debate – 29 de Maio, 17 h (Dolce Vita Porto – piso 2) – O Acordo da discórdia – O Acordo Ortográfico em discussão

sábado, 3 de abril de 2010

Contributo para uma celebração

Nos 10 anos da morte de Sebastião Alba e no 70º aniversário do seu nascimento, o Sindicato do Credo – colectivo multidisciplinar de performances poéticas – leva por diante uma evocação deste poeta incondicionalmente livre e insubmisso. Por isso mesmo, “Alba Só” não é um recital de poesia convencional, durante o qual ‘diseurs’ emproados e com punhos de renda debitam mecanicamente textos literários, com a mesma emoção com que se estivessem a ler a lista telefónica.
Tratando-se de um tributo a um autor que rejeitou, de modo radical, as convenções pelas quais se rege a sociedade, este contributo para uma celebração procura, antes de mais, reflectir a sua visão do Mundo, assente numa individualidade extrema e numa intensa comunhão com a Natureza.
Ao longo do espectáculo, não faltam múltiplas referências às suas circunstâncias de vida, nomeadamente à sua singular e destemida opção pela errância. Destes fragmentos distintos, resultará uma imagem mais nítida de Sebastião Alba.
A componente sonora é estruturante nesta performance. A música clássica que tanto prezava não deixará de estar presente, mas, porque a própria mundividência do autor a isso obriga, haverá referências a outros géneros, graças à participação de um contrabaixista e de um disc-jockey.
Acrescente-se a isto tudo a projecção em simultâneo de um conjunto de imagens directamente inspiradas no imaginário do autor – desde elementos típicos de “road movie” a fragmentos desconexos dos seus livros – e ter-se-á uma imagem mais aproximada do forte impacto visual que rodeia “Alba Só”.

"Ninguém sabe mas ali sua-se"

"Chamo-me Dinis Albano Carneiro Gonçalves, nasci em Braga a 11 de Março de 1940.
Alba era uma canção provençal. Culminava com a despedida dos dois amantes, ao amanhecer. Um dos primeiros poemas que escrevi tinha o título: "Eu a canção".
Escrevo com terrível dificuldade: reescrevo, colo, interpolo, publico um poema como quem o espelha. Armo a oficina em qualquer parte, sem tabuleta que o indique. Ninguém sabe, mas ali sua-se".
(Sebastião Alba)